segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pesquisa em andamento Praia e Vale



Mapa em construção Vale Encantado


file:///H:/Pesquisa-visitante_2009_2010/Debate%2012_05_2010/Vale%20Encantadoemiika.htm

Reunião debate sobre a pesquisa


12 de maio de 2010 na Escola de Serviço Social

Oficina com crianças Vale Encantado 20 e 27 de Março de 2010



oficina com crianças Vale Encantado 20 de março de 2010

Oficina com crianças Vale Encantado 20_03_2010

Memória do lugar, olhares das crianças “Eu Moro,aqui!”

Desenvolver o conhecimento do local

No final das oficinas, realização de um mapa esquemático com as indicações das próprias crianças e/ ou moradores do Vale

ATIVIDADE 1

Desenhar a casa onde moro



ATIVIDADE 2

Se deslocar até cada casa desenhada

Observar a casa e levantar dados : Orientação da casa,

A casa tem:

Entrada(s)Janelas, Andares; Um jardim,Um quintal?

· Um caixa pelo correio, um medidor de luz;e o lixo ?

A casa é individual (mora uma família, A casa é coletiva (mora várias famílias)

Outras funções: garagem, local de venda...


Materiais = pedra, tijolo, Madeira, concreto

Vegetação no entorno da casa

Plantas, flores, árvores

Animais ...

Finalizar o desenho da casa para se entregar

Durante o trajeto até à casa:

Nome do lugar tem outro(s) nomes ? Vale Encantado, Taquara

Sabe como era o local do tempo do seus ávos ?

Presença de uma bica d´água, de um poço, de um tanque



Choque de Ordem na praia de Copacabana ...antigas barracas e novas barracas na arreia...24-04-2010

Pesquisa da Caterine

quarta-feira, 31 de março de 2010

Outro Rio Vale encantado no Alto da Boa Vista






Neste local a fotografia também é utilizada. Como na Orla de Copacabana foram realizadas entrevistas semi-abertas com os moradores. Mas neste local, com intenção de resgatar a memória social do lugar e dos moradores, começamos um trabalho baseado em oficinas. As primeiras oficinas foram realizadas com um grupo de 13 crianças, entre 6 e 12 anos:
Olhares das crianças “Eu Moro,aqui!”
Objetivo- Desenvolver o conhecimento do local. No final das oficinas, realização de um mapa esquemático com as indicações das próprias crianças e/ ou moradores do Vale.

Observações na praia de Copacabana/Registro fotográfico







A fotografia é utilizada como suporte metodológico, depurando informações que sejam representativas do cotidiano dos trabalhadores e freqüentadores da praia de Copacabana, entre 3 Postos (Posto 4 à 6 )

terça-feira, 16 de março de 2010

Objetivo do Blog





Esse Blog foi criado pela Caterine Reginensi, pesquisadora integrante do Núcleo de Pesquisa-Favela e Cidadania FACI/ESS-UFRJ
A finalidade do Blog é desenvolver um debate a respeito das matérias propostas e divulgar o andamento da pesquisa Etnografia urbana das práticas de comércio e serviços, entre formal e informal, na metrópole do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Etnografia urbana O Projeto




Minha pesquisa de novembro 2009 até outubro de 2010


Etnografia urbana de atividades de comércio e serviços informais no Rio de Janeiro Práticas e estratégias: novas formas de pobreza e/ou iniciativas inovadoras?


Sou francesa, pesquisadora visitante da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro-FAPERJ; participo do Núcleo de Pesquisa Favela e Cidadania-FACI UFRJ\Serviço Social há 8 anos

Este projeto se enquadra no prolongamento dos estudos realizados pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão Favela e Cidadania da Escola de Serviço Social da UFRJ no Brasil e, pelo GRECAU – Groupe de Recherche Conception Architecturale et Urbaine da Escola de Arquitetura - ENSAT/Toulouse, na França, e, sobretudo, na ampliação e desdobramento do trabalho desenvolvido conjuntamente, desde 2005, com a professora Maria de Fatima Cabral Marques Gomes, sobre as experiências urbanas dos vendedores ambulantes e o conflito pelo uso do espaço. O objetivo principal deste novo projeto é de aprofundar a compreensão das práticas e estratégias de comerciantes e prestadores de serviço nas praias e ruas, na metrópole do Rio de Janeiro, com a preocupação de contextualizar as relações sociais e econômicas dos sujeitos envolvidos neste tipo de economia. Para isso, a dimensão econômica será interpretada a partir de espaços diferenciados da metrópole carioca e, conforme uma leitura articulada das trajetórias de vida dos sujeitos. Considera-se que o conteúdo das atividades e o percurso dos usuários passam pela articulação de espaços de referência locais e globais, e para, além disso, caracterizam as formas de gestão que legitimam o debate em torno das características destas dinâmicas empreendedoras e a sua participação para um desenvolvimento sustentável da cidade.

A construção de uma atitude etnográfica no que diz respeito ao tema da informalidade

Situações entre formal e informal são abordadas como umas das principais forças organizadora do social, como expressão que rege comportamentos e formas diferenciadas de sociabilidade, e faz parte da experiência de morar, trabalhar e viver na metrópole.

Três questões principais orientam nosso estudo:

- Essas atividades de comércio e de serviços poderiam ser consideradas como um recurso que permite compensar a falta de benefícios materiais que levam à inclusão/exclusão?

- Essas formas de trabalho poderiam assegurar o futuro sustentável de gerações, possibilitando capacitar tanto com relação à atividade que desenvolvem como abrindo possibilidades de diferentes inserções no mercado de trabalho?

- Em que medida podem ser considerados inovadores os serviços desenvolvidos na informalidade?

A partir das pesquisas empíricas que serão desenvolvidas em dois lugares diferenciados (praia de Copacabana e no Vale Encantado*, comunidade do Alto da Boa Vista -na floresta da Tijuca) busca-se:
  • Captar um olhar “outro” da cidade do Rio de Janeiro, futura cidade olímpica

  • Dar visibilidade à uma economia e/ou à uma cultura urbana que potencializam tanto os espaços coletivos da cidade contemporânea como o cotidiano dos seus moradores; sem negligenciar as dificuldades e vulnerabilidades que se operam;

  • Abrir um espaço de debate entre o mundo acadêmico e o dos profissionais junto com os próprios atores da economia urbana posicionada entre formal e informal

*Foi através da pesquisa SETUP que o grupo FACI descobriu a comunidade situada no entorno do Parque Nacional de Tijuca. Hoje a comunidade abriga aproximadamente 350 habitantes. Nela existe uma associação de moradores (AMATA – Associação de Moradores de Taquara do Alto), que participa ativamente da vida do conselho de cidadania do Alto da Boa Vista (CONCA). Ver o site http://www.vale-encantado.org. A comunidade desenvolve um trabalho educativo e social através de uma cooperativa, com ajuda de uma ONG francesa, a Abaquar